Vários estudos apresentam as dificuldades financeiras, a relação de casal como a causa mais frequente de separações, muito mais do que a infidelidade, as tarefas do lar ou dos problemas sexuais.
Os problemas de dinheiro afetam diretamente a relação de casal, devido a que aumentam o isolamento, o stress relacionado com o trabalho, a baixa auto-estima e depressão.
O dinheiro dentro de uma relação é um assunto delicado, difícil de falar e difícil de fazer. Muitas pessoas pensam que não se deve misturar amor com dinheiro, mas no caso de uma relação sólida e que planeja crescer com o tempo, é muito importante deixar esse assunto bem claro, para evitar depois de mal-entendidos.
O dinheiro é um assunto tabu dentro do casal, e, no entanto, a única maneira que não danifique uma relação é tirá-lo à luz claramente. Falar e discutir sobre as finanças entre os dois é necessário e, no momento em que se faz, a tensão desaparece instantaneamente, não importa a gravidade da situação.
Se os problemas econômicos estão afetando sua relação de casal, siga as seguintes dicas e começará a se sentir mais tranquilo em seu relacionamento, mesmo que a situação econômica seja a mesma.
Na comunicação:
– É importante falar de como você deseja lidar com o dinheiro e os modelos com que cada um foi educado em sua casa.
– Interésate sobre a economia da família. Sabe e entende-se que a situação econômica se encontram.
– À medida que o relacionamento avança e os temas do casal são mais íntimos, se podem abordar temas como custos, redução de custos, dívidas, necessidades, etc.
– Não faça valer o seu dinheiro quando você não está falando de um assunto específico. “Eu sou aquele que traz o dinheiro para casa”, “Sai do meu bolso”, “Não valorize o dinheiro, porque não sais a ganártelo”, “Eu trago mais, depois eu decido”. São frases muito dolorosas que podem fazer perigar uma relação se são ditas em um contexto inadequado.
– Evita a dependência econômica-emocional. O melhor é que trabalhem as duas partes, mas no caso de que não se pode premiar o trabalho em casa com um subsídio mensal para as despesas pessoais.
Em o fazer:
– Sente-se a desenhar com o seu parceiro, uma tabela com os gastos fixos que pressupõe viver juntos. A declaração de rendimentos, os serviços, as saídas, a comida. Deste modo você terá uma visão clara do que é necessário e como distribuir.
– Contas bancárias. Uma conta bancária comum é muito confortável. Ambos fazem suas contribuições mensais, e se apenas um membro do casal trabalha, a outra pessoa tem acesso a sua conta e pode conhecer o estado atual da situação econômica.
– Créditos e hipotecas. Ter uma hipoteca juntos é como ter um filho. Vão passar cerca de 20 anos antes que ele desapareça. Quando se assume um compromisso dessas dimensões, há que falar-muito bem, muito devagar, e durante vários dias. Há que esclarecer como é que você vai pagar, e o que acontece se um dos dois ficar sem trabalho ou se divorciam.
– Despesas pessoais: em caso de que tudo se ponha na mesma conta, é necessário consultar ou contar com o outro na hora de fazer um gasto pessoal significativo.
– Sempre a poupar 10% do que cada um recebe e em tempos de crise, reinará a tranquilidade em casa.
– Agendamento de reuniões a cada certo tempo (mensal, trimestral, semestral, anual) para falar sobre as mudanças necessárias para fazer com relação ao dinheiro.
Lembrem-se, o mais importante é que prevaleça o amor, a ajuda mútua e a cooperação do um ao outro como casal e líderes de uma família.