Os escritórios de coworking continuam a se multiplicar com o trabalho remoto e a geração do milênio

Colegas de trabalho são pessoas que decidiram adotar uma modalidade de trabalho que não os vincula a um escritório específico.

Seja pelos custos, seja pelo facto de serem freelancers, mas requerem um espaço de trabalho separado da sua vida pessoal, seja pelos custos, seja pela possibilidade de maior sociabilidade, estas ofertas de partilha de empregos não param de se instalar.

Já existem 149 desses espaços de escritórios compartilhados no país. Alguns, em apenas um ano, dobraram o número de trabalhadores que os utilizam. Como é ser um colega de trabalho?

Alguém pode estar apegado a você, agora, nesta viagem de metrô. A roupa os denúncia. Eles não são os trabalhadores de escritório tradicionais. Eles têm fones de ouvido bluetooth, uma camisa e um suéter pastel.

Eles estão de olho no celular – como qualquer um de nós. Possivelmente no Instagram – como qualquer um de nós. Mas eles estão sendo produtivos. Já da viagem, antes de passar pelo molinete do escritório de coworking onde trabalham.

Eles são empresários, freelancers, CEOs de empresas, advogados, arquitetos ou desenvolvedores de videogames. Em primeiro lugar, a geração do milênio. Mas eles também são membros, como são chamados esses trabalhadores móveis. E há mais e mais.

A conjuntura adversa para o setor imobiliário não foi contra o coworking em Ribeirão Preto ou em qualquer lugar no Brasil. A utilização de escritórios partilhados está a crescer e as grandes empresas do sector, que já têm sede no país, não vão travar novos projetos a nível local. Na verdade, Buenos Aires é um mercado-chave em seus planos de expansão para a América Latina.

Já existem 349 desses espaços flexíveis no país (90% privados, o restante de ONGs ou da Prefeitura) e até o início do próximo ano serão inauguradas mais três torres com 6.000 mesas para espaços compartilhados.

A chave para o sucesso deste modelo? A economia com o prefixo “co-“, de colaborativo. Como o Uber, eles captaram a ideia de que o que define agora não é ter – neste caso, um prédio ou um escritório -, mas acessar esse serviço. A isso eles adicionaram um senso de “comunidade” que conseguiu entender como uma geração do milênio quer trabalhar.

Um escritório de coworking é um local onde os trabalhadores compartilham escritórios e áreas comuns, mesmo que não trabalhem na mesma empresa. É como um “viveiro” de negócios em que as espécies não importam, todas crescem graças às condições que lhe são dadas de cima. O mandamento é um: que os colegas de trabalho cresçam como indivíduos e como empresas, trabalhando em conjunto com outros espíritos criativos que não pensam necessariamente da mesma maneira.

Neste mundo de café, cerveja grátis e after-office dentro do escritório, o “podemos conversar” seria um “podemos trabalhar”.

45% de seus associados no Brasil declararam que o coworking os ajudou a acelerar seu crescimento graças à economia com aluguel de escritórios e custos de manutenção, como eletricidade, internet, segurança, limpeza, móveis e materiais de trabalho. Mas o “fundamental” – todos repetiram – é poupar “tempo e preocupações” por não ter que lidar com tudo o que já está resolvido nestes espaços. Isso é plug and play.

Sim, coworking também é sinônimo de um ambiente de trabalho favorável aos animais de estimação.

“O potencial que o coworking tem é que permite focar no negócio. No meu caso, tive que me encarregar de desembarcar o Pandora no país. No primeiro dia, abri com uma chave e me sentei para trabalhar. com o meu computador.

A internet funcionou, tive impressora, alguém limpou, nem precisei comprar cadeira. Uma grande empresa como esta, que tem recursos para alugar um escritório tradicional, funciona nos países onde está entrando. O importante é começar a trabalhar sem demora na estrutura do escritório”, afirma.

Ele vem de 20 anos no setor de varejo, gerenciando marcas de moda de primeira linha, tudo em escritórios tradicionais. “Quando comecei com o escritório aqui, eu estava sozinho e o Brasil tem muitos requisitos na hora de importar.

Um era detalhar quantas pedras cada joia tem. Imagine com 18.000 produtos! Quando pensei que estava perdido, fui à cozinha fazer um café e um homem veio até mim e disse eu que por muito tempo ele já fazia algum tempo que ele tinha representação da empresa nos free shops. Eu contei a ele sobre o problema e ele disse ‘ah sim. Eu resolvo assim e assim.’

Todos os empresários do setor responderam a este jornal que era “difícil” medir a economia econômica do coworking. Mas do WeWork eles falaram de 15%. Um escritório profissional ou departamento de ‘escritório apto’ para três pessoas trabalharem com espaço para seus computadores não custa menos de R$ 30 mil por mês.

Em escritórios de coworking, os custos das associações mensais variam dependendo se são escritórios privados (de R$ 9.000 por posição), escritórios compartilhados (R$ 7.200 a R$ 9.500) ou fly desks (mesas individuais) de R$ 6.000 a R$ 7.200. Mas também há passes por dia e até por hora.

Essa hora com wi-fi, café e acesso a serviços de escritório custam R$ 120, “ideal para freelancers”, ou R$ 4.600 por mês, que além de croissants e torradas inclui horas gratuitas de salas de reunião. “A ideia é democratizar o escritório, que todos podem acessar. Não fazemos entrevistas para admiti-los como sócios”, esclarece. Em um ano, o crescimento de seus colaboradores foi de 30%, em sua maioria designers e desenvolvedores de tecnologia.

A idade média dos colegas de trabalho argentinos está entre 25 e 34 anos. Com pós-graduações concluídas ou em andamento e são mais homens do que mulheres. Apenas os gigantes do coworking estão incorporando salas de lactação. E não há creches.

O coworking é uma atividade anticíclica que permite a muitas empresas realocar os seus quadros com maior versatilidade em diferentes funções sem a necessidade de se comprometerem com contratos de arrendamento de longo prazo.

Isto torna o coworking uma alternativa em tempos de crise porque permite acomodar estruturas a necessidades específicas de cada momento. Por outro lado, a maioria das adesões e aluguéis estão atrelados ao dólar e uma parte dos custos atrelados à moeda local, de forma que em momentos de movimentos cambiais O impacto não é sentido tanto na atividade quanto em outros negócios.

Além do prédio que já possuem, planejam abrir um novo espaço de 9.500 m2 na mesma avenida até o início do próximo ano. Hoje eles têm uma ocupação de 95%: 14% são empresários ou autônomos, 35% funcionários de PMEs e 51% das empresas.

É como um ‘mito’ que o coworking é só para startups. As empresas podem se beneficiar muito com o formato dos espaços de trabalho colaborativos e com o know-how de quem os desenvolve. Do nosso ponto de vista, o bem-estar nas empresas associadas espaços de trabalho agradáveis ​​que colaborem com o desenvolvimento das pessoas e ajudem a aproximar as equipes é um valor essencial nos modelos de trabalho do futuro. A felicidade é muito diferente -e ao mesmo tempo muito mais- do que oferecer cerveja na torneira o dia todo ou acesso aos escritórios 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Visite: Sala de Reunião em Ribeirão Preto.